Paulo Portas fundou um jornal. Paulo Portas usou o jornal para promover a refundação do CDS, para lhe marcar a agenda e para atacar pela direita os consulados de Cavaco à frente do PSD e do país. Paulo Portas deixou o jornal e aderiu ao partido cuja criação manipulara e deu as mãos a Manuel Monteiro, cuja existência criara. Paulo Portas minou, atraiçoou e substituiu Manuel Monteiro. Paulo Portas entrou em conversações com Rebelo de Sousa com vista à formação de uma coligação e torpedeou-o no último momento. Paulo Portas foi para o governo com Durão Barroso e lá continuou com Santana Lopes. Paulo Portas demitiu-se sem que ninguém o tenha exigido e abandonou o seu partido à orfandade. Paulo Portas levou dois anos a boicotar na sombra e de forma ostensiva a liderança de Ribeiro e Castro. Paulo Portas recandidatou-se à liderança do PP prometendo vencer, refundar e liderar a direita e conduzir o nosso atormentado país ao reino dos céus e à paz de Cristo.
Com este currículo brilhante, Paulo Portas esperou um passeio triunfal de volta à liderança do seu antigo couto privado. O que ele não esperou foi que ainda existisse um “velho” CDS, genuinamente Democrata Cristão, europeísta, conservador e pouco dado a arrivismos e a populismos de feira, mesmo que vestidos com fatos de lorde Inglês.
Neste contexto, e com esta resistência, só havia uma coisa a fazer, apostar nas directas. Aqui, e ajudado pela incoerência de Ribeiro e Castro, o povo do PP poderia estender o tapete vermelho ao seu “grande líder”, mas para isso ainda havia questões estatutárias a resolver na reunião do Conselho Nacional. Como os estatutos davam razão à petição de mais de 1000 militantes para ser feito um congresso, ainda houve um recurso, o recurso à selvajaria. Num ambiente próprio de um estádio de futebol, um bando de aborígenes disfarçados de gang suburbano tentou manipular, condicionar e intimidar a reunião do órgão máximo do CDS/PP entre congressos. Maria José Nogueira Pinto não foi em golpadas e fez o que os estatutos mandaram, mesmo contra a turba inflamada e com evidentes riscos para a sua integridade física. No final foi o que se viu. Um espectáculo deplorável dado por um partido que se orgulha de pertencer ao arco governativo português. O partido que afirma, como se de uma medalha de honra se tratasse, que esteve sitiado durante um congresso no verão quente, sitiou, ameaçou, insultou e agrediu os seus próprios dirigentes numa reunião. Na mão desta mistura entre sobas africanos e caudilhos sul americanos, até o triste Manuel Monteiro passa por estadista sério e responsável.
Eis a gloriosa direita portuguesa no seu máximo esplendor.
Com este currículo brilhante, Paulo Portas esperou um passeio triunfal de volta à liderança do seu antigo couto privado. O que ele não esperou foi que ainda existisse um “velho” CDS, genuinamente Democrata Cristão, europeísta, conservador e pouco dado a arrivismos e a populismos de feira, mesmo que vestidos com fatos de lorde Inglês.
Neste contexto, e com esta resistência, só havia uma coisa a fazer, apostar nas directas. Aqui, e ajudado pela incoerência de Ribeiro e Castro, o povo do PP poderia estender o tapete vermelho ao seu “grande líder”, mas para isso ainda havia questões estatutárias a resolver na reunião do Conselho Nacional. Como os estatutos davam razão à petição de mais de 1000 militantes para ser feito um congresso, ainda houve um recurso, o recurso à selvajaria. Num ambiente próprio de um estádio de futebol, um bando de aborígenes disfarçados de gang suburbano tentou manipular, condicionar e intimidar a reunião do órgão máximo do CDS/PP entre congressos. Maria José Nogueira Pinto não foi em golpadas e fez o que os estatutos mandaram, mesmo contra a turba inflamada e com evidentes riscos para a sua integridade física. No final foi o que se viu. Um espectáculo deplorável dado por um partido que se orgulha de pertencer ao arco governativo português. O partido que afirma, como se de uma medalha de honra se tratasse, que esteve sitiado durante um congresso no verão quente, sitiou, ameaçou, insultou e agrediu os seus próprios dirigentes numa reunião. Na mão desta mistura entre sobas africanos e caudilhos sul americanos, até o triste Manuel Monteiro passa por estadista sério e responsável.
Eis a gloriosa direita portuguesa no seu máximo esplendor.
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Já linkado no blog: blog do triplo sim.
Cumprimentos.
FMSá disse...
21/3/07 22:21