Venho por este meio manifestar a minha total e absoluta solidariedade para com os Juízes do nosso país, no que respeita à decisão de deixar de atribuir o subsídio de residência de 600 euros, tendo o mesmo passado a ser incluído no seu vencimento.
No meu ponto de vista esta medida é brutalmente lesiva da dignidade pessoal, profissional, cooperativa e gramatical dos mesmos, já para não dizer que é selvaticamente discriminatória. Neste sentido, venho por este meio exigir ao Governo que trate todos os Portugueses da mesma maneira para que uns não se sintam perseguidos ao contrário dos outros.
Caso existam Portugueses que se oponham ao facto de passar a receber, incluído no seu salário, os 600 euros do antigo subsídio de residência que nunca tiveram, manifesto a minha disponibilidade para ser sacrificado sozinho no altar da justiça fiscal.
Respeitosamente
Sérgio Nicolae
Em 1215 um concílio decretou a doutrina da transsubstanciação, o que traduzindo quer dizer o processo através do qual o pão e o vinho são convertidos na carne e no sangue de cristo. Muitos anos mais tarde Embden e Meyerhof descobriram finalmente todos os passos do processo através do qual o pão e o vinho são produzidos, para os leigos, a Fermentação. Mais uma vez a religião precedeu a ciência e a ciência corrigiu a religião.
No ano de 1889 Washington, depois de General, Presidente e Capital, foi admitido como Estado integrante dos Estados Unidos da América numa acumulação de funções sem precedentes na história do país.
1918 viu o dia 11 de Novembro marcar dois acontecimentos importantes. Foi o dia de independência da Polónia e foi o dia em que se assinou o armistício que conduziu ao final da 1ª guerra mundial. Como todos sabem, o final da 1ª guerra mundial deu origem não a um tratado de paz mas a uma declaração de guerra contra os já vencidos. 27 anos depois existiam cerca de 55 milhões de pessoas que gostariam que isso não tivesse acontecido.
Em 1926 foi aberta a estrada que mais quero percorrer na vida. É a mítica estrada 66 que liga as duas costas americanas.
Para finalizar, em 1975 foi neste dia que o país que me viu nascer celebrou a sua independência. Nessa altura já estava muito longe de Angola, num apartamento perto de Oeiras e não há registos familiares que confirmem que eu tenha feito algo de diferente do normal. O mais provável é mesmo que tenha festejado a data mamando, borrando-me todo e dormindo.
É assim amiguinhos(as). Há dias lixados e ontem foi um deles (futebolisticamente falando porque de resto foi um dia maravilhoso).
O meu Benfica foi enxovalhado sem apelo nem agravo, e ainda por cima às mãos do seu principal rival. Não tenho por hábito inventar desculpas, não tenho como forma de vida o atirar para cima de terceiros responsabilidades que não lhes cabem. Não serei visto a fazer o papel que muitos fizeram o ano passado, enterrando em túneis ocultos a explicação para uma época soberba da minha equipa.
O Benfica este ano está inseguro, triste, vazio de ideias e sem a alma que teve o ano passado. Ao invés, o Porto espalha classe e crença pelos campos, inunda a sua vontade de jogar e ganhar, apaixona os seus adeptos, e todos os adeptos de bom futebol. Sinto-me no sétimo círculo do inferno porque vejo os meus rivais a fazerem o que a minha equipa fez o ano passado. Venceram, venceram bem e mereceram o resultado dilatado que construíram.
Dói, mas a realidade não se satisfaz nem se altera com desculpas. Parabéns ao Porto, parabéns a todos os portistas, excepção óbvia à escumalha nojenta que conseguiu iludir três milhões de anos de evolução e teima em cada batimento cardíaco em nos recordar que não consegue existir de forma saudável fora de uma jaula.
Hoje é outro dia, e apesar da desilusão, sou Benfiquista e assumo-o com orgulho. Quem não é capaz de manter a cabeça erguida na hora da derrota, não merece tê-la levantada na hora da vitória.
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