Fez ontem 554 anos da queda da cidade de Constantinopla às mãos dos turcos Seldjucidas. A antiga capital do império Bizantino encontrava-se à largos anos em decadência e o outrora imponente império, descendente directo do império romano do oriente, já estava reduzido apenas à sua capital que caiu em 30 de Maio de 1453.
Esta queda marcou o final da idade média, e a fuga generalizada de escritores, escultores, pintores, entre outros para as cidades italianas deu origem a um redescobrir da cultura clássica Grega e acelerou a passos largos o renascimento italiano.
Para os turcos e para o islão, esta conquista marcou a sua reentrada na Europa, depois dos progressivos revezes que culmiram com a sua expulsão da península ibérica, consumada em 1492 com a queda de Granada. Despois de Constantinopla, seguiu-se a conquista da Grécia e dos Balcãs, tendo a maré turca atingido mesmo Viena por duas vezes onde foi travada.
Hoje, mais de 5 séculos depois fala-se novamente da entrada da Turquia na Europa, se bem que de forma completamente diferente. O tema suscita paixões e a maior parte das reacções são mais emotivas do que racionais. Voltarei a esse tema daqui por uns dias. Por hoje resta-me comemorar a data que marcou o final da longa noite que se abateu na Europa, chamada Idade Média.
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