Mais um evento histórico que vale a pena recordar. A 7 de Junho de 1494, D João II de Portugal e os reis católicos de Castela e Aragão sentaram-se e patrocinados pelo papa da altura, também ele Castelhano, dividiram o mundo descoberto e a descobrir entre os dois países Ibéricos.
Aquilo que pode ser considerado como uma das maiores arrogâncias da história foi o ponto mais alto da política externa Portuguesa e o expoente máximo da nossa diplomacia na geoestratégia mundial. Há quem diga que foi um excelente negócio para Castela, que ficou com um continente quase inteiro ao seu dispôr, eu sou defensor da teoria que D João II conseguiu tudo o que quis e cedeu tudo o que achava dispensável. Portugal ficou com a rota da Índia segura, afastou os comerciantes e piratas Castelhanos das feitorias africanas e conseguiu uma importante presença na América do Sul através das terras de Vera Cruz, o actual Brasil. Na defesa desta teoria do embuste tecido pelo nosso D João II está a teoria segundo a qual Cristovão Colombo terá trabalhado em favor de Portugal, teoria essa ainda muito posta em causa mas cada vez com mais seguidores. Independentemente das polémicas, a assinatura do tratado de Tordesilhas foi o momento que marcou a política externa Europeia durante pelo menos 150 anos. Podemos achas pouco, dada a imensidão da história, mas se olharmos a outros momentos chave da história da Europa, como por exemplo, o tratado de Westfalia, o tratado de Viena ou a paz de Versalhes e compararmos o tempo que ambos duraram com o tempo que o tratado de Tordesilhas esteve em vigor, podemos ver o quão importante para a história foi o dia 7 de Junho de 1494.
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