Como se devem ter apercebido, não fui um grande fã de José Saramago. Independentemente deste facto, reconheço-lhe uma grande qualidade literária e não tenho o mínimo problema em assumir que foi um homem que elevou e dignificou o nome de Portugal. Neste sentido só posso deixar um comentário à ausência do Presidente da República durante as exéquias do escritor prémio nobel. Cavaco é um vulgar palerma, um triste ressabiado que usa o cargo máximo da nação para acertos de conta pessoais. Tem uma tacanhez provinciana, uma ausência de dimensão de estado e o seu consulado é um escarro nas paredes do palácio de Belém. O homem saiu de Boliqueime mas Boliqueime nunca saiu dele. Houvesse uma figura de peso a enfrentá-lo nas presidenciais e ia para o caixote do lixo da história mais depressa do que engolia uma fatia de bolo rei.
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