Cumpriu-se recentemente o 50º aniversário da morte de Albert Camus. Foi um dos grandes escritores do século XX, e talvez um dos primeiros a dissociar-se da onda de simpatia para com a União Soviética depois do final da 2ª guerra mundial. Segundo ele, a simpatia natural pelo sofrimento do povo Soviético às mãos dos nazis não podia apagar o facto de o seu regime ser tão torcionário e sangrento quanto fora o de Hitler.
Para lá destas considerações, guardo de Camus uma das minhas citações preferidas: "A honra é a poesia do dever". Podemos cumprir o nosso dever em todas as facetas da nossa vida, é de esperar que o façamos. Mas também podemos ir um pouco mais além. Podemos, e no meu ponto de vista, devemos, viver de forma a que possamos ter honra, acima de tudo o resto, em quem somos, no que construímos, nos que abarcamos.
Domingo à noite, esqueci-me desta citação. Hoje que a recordo, apenas poderei tentar corrigir o resultado de tão infeliz esquecimento.
Obrigado Albert e não me leves a mal ter-te deixado, momentaneamente, para trás.
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